sábado, 26 de julho de 2014

Remuneração não é apenas motivação


A Revista Exame publicou em 25 de Julho/2014 uma notícia interessante sobre a empresa sueca Ikea, e sua modificação na atual política de remuneração em suas lojas. Leia o trecho:

A Ikea, fabricante de móveis sueca que está presente nos Estados Unidos há quase 30 anos, decidiu atacar na outra frente que preocupa a maior parte dos lares americanos. Aumentou o salário de quase 7 000 trabalhadores que ganham o valor mínimo.
A partir de agora, a empresa adotará como piso não mais a base estabelecida pelos governos federal e estaduais, mas o rendimento calculado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) como o mínimo necessário para atender às necessidades básicas de uma pessoa.
Com a medida, o salário mínimo médio nas lojas do país será de 10,7 dólares por hora, um aumento de 17% em relação ao patamar atual.

Os EUA e a Europa ainda sofrem os impactos da crise financeira mundial de 2008. Algumas empresas continuam "reclamando" e simplesmente não buscam formas de crescimento e sustentabilidade financeira. Ao meu ver, a Ikea não realizou um simples reajuste salarial. Ela está dizendo aos seus funcionários: "Nós nos importamos com vocês. Sabemos que um salário digno é o mínimo necessário para a vida moderna atual".

Entendo que as empresas devam buscar formas de redução de custos e gastos. Mas acredito que reduzir salários, ou demitir funcionários, seja uma maneira muito fácil (e até mesmo brutal) de se buscar isso.

Pense nisso!
Prof. Leandro Martins.